sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Quem mora em São Paulo, está satisfeito com a cidade?

O Ibope divulgou no último mês uma pesquisa, encomendada pela Rede Nossa São Paulo (www.nossasaopaulo.org.br) que busca mostrar a satisfação do paulistano com a cidade.



Para isso, foi levado em consideração questões, tanto de ordem pessoal, como de ordem coletiva. Em ambos os casos, supõe-se que o fato de viver na cidade de São Paulo é um elemento comum que pode influenciar tanto um tipo de questão quanto outro.

De modo geral, a pesquisa mostra relativa insatisfação dos moradores, visto que, a partir da união de uma série de índices e respostas, em uma escala de 0 a 10, o grau de satisfação dos respondentes ficou em 4,9. A média, segundo a publicação no site do Ibope, seria 5,5.

As questões levantadas variavam de “Relações humanas”, “Religião e Espiritualidade”, “Sexualidade” até “Meio Ambiente”, “Assistência Social”, “Saúde” e “Segurança”. Elementos de ordem pessoal (como os primeiros citados) tiveram melhor avaliação, enquanto os últimos foram mais mal avaliados pelos respondentes.

No site do Ibope, além de termos acesso a um release da pesquisa, podemos ter acesso a uma versão do relatório e diversas tabelas oriundas do banco de dados gerado.

Para acessar a página do Ibope em que está a pesquisa, clique aqui.

Um grande abraço a todos.

Instituto Visio de Análise e Pesquisa

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Qual é a Luz que está no fim do túnel?

Um breve texto acerca da situação do bairro da Luz, na cidade de São Paulo.




A cidade de São Paulo, nas últimas semanas, tem sido palco de um debate político: a questão do crack. Após a decisão do governador Geraldo Alkmin de enviar a polícia militar à Cracolândia, dado o modo como a polícia agiu, dado o modo como isso foi encarado pelos diversos segmentos da sociedade civil, uma bomba explodiu. Hoje, nos jornais, já podemos ver uma polarização política sobre a questão. Um lado diz que é um problema de segurança pública, outro lado diz que é um problema de saúde pública, há quem diga que os dois lados deviam parar de se digladiar e se unir em prol da questão. Jornais anunciam novas(?) cracolândias para ricos e para pobres. Dizem que os usuários se espalharam. Os comentários na internet vão desde os mais elaborados e preocupados até os mais extremistas exigindo a morte (pela polícia) tanto de usuários como traficantes.

Há algumas semanas atrás, foi postado aqui um texto que tinha como base uma crítica à especulação imobiliária. Criticava-se o modo como ela está sendo usada na cidade sob o título de desenvolvimento econômico.

Por trás de todo o movimento em torno da Cracolânida temos um projeto de “revitalização” do bairro da Luz.  O projeto Nova Luz. Projeto este que combina prédios comerciais com espaços de cultura e lazer, acreditando, ser esta, uma “saída” para se dar vida novamente (revitalizar) o bairro da Luz.

Neste movimento disforme de forças desproporcionais, há um grito. Existem representantes da sociedade civil que não estão nos discursos políticos, que não estão na pauta dos partidos, que não estão vinculados a nenhum órgão do governo, mas que, através de suas próprias mãos propõe um olhar mais humanitário para as políticas de desenvolvimento da cidade. A cidade deve, ou pelo menos, deveria ser pensada para as pessoas que nela moram.

Nesse link, pode ser visto o documentário de Paula Ribas (jornalista e fundadora da Associação Amo a Luz), Simone Gatti (arquiteta e urbanista) e Raquel Rolnik (urbanista, professora e relatora especial da ONU para o direito à moradia):



Um grande abraço a todos!

Instituto Visio de Análise e Pesquisa

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Como fazer para abrir uma franquia? Estudar opções pode ser um começo...

Para abrir uma franquia algumas questões precisam ser levadas em conta. Ter um material que oriente facilita o processo.



O Infográfico publicado no site da revista Exame mostra 12 passos para se escolher uma franquia. Um material muito bom, extremamente completo e que pode ser usado tanto por pessoas que se interessam em abrir uma, como por pessoas que querem conhecer melhor o processo ou ter ideias para seu próprio negócio.

Alguns textos ou mesmo o teste para saber se o leitor pode ou não ser um franqueado, no entanto, caem num lugar-comum. Apresentam ideias que não vão muito além do bom senso. Já outras partes do infográfico nos permitem ser direcionados para um material de altíssima qualidade e de muita valia. Desde orientações sobre como buscar e estudar uma franquia até uma seção em que o leitor é direcionado par uma área do site em que são apresentadas 120 franquias e suas respectivas informações (valores, tamanho, ano de fundação).

Para ter acesso ao infográfico no site da revista Exame, clique aqui.

Um grande abraço a todos.

www.institutovisio.com.br

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

O Brasil e as redes sociais - Crescimento do Facebook

Redes sociais são bem-vindas no Brasil. O Orkut já demonstrou isso quando o país despontou no primeiro lugar em número de usuários.

                                  Site da imagem

Hoje saiu a notícia de que o Brasil já é o quarto colocado em número de pessoas utilizando o Facebook, ficando atrás apenas dos EUA, Indonésia e Índia. No entanto, se analisarmos as taxas de crescimento de usuários dos últimos 12 meses, o Brasil reina absoluto na ponta. Enquanto nos EUA esse número é de 8%, na Indonésia de 30% e na Índia de 135%, no Brasil, o crescimento da rede no último ano foi de 298%.

Isso é bom?
É fato que o Facebook permite que mais de 35 milhões de pessoas no país troquem entre si e entre pessoas de outros países opiniões, informações e outros tipos de conteúdos que na televisão ou no rádio ficariam engessados numa grade horária de programação limitada. Além disso, redes sociais permitem a interação daquele que emite o conteúdo (que pode ser qualquer pessoa) com aquele que o recebe, coisa que na televisão e no rádio é, praticamente, inviável.

É fato também que frequentemente perde-se a noção e discussões se tornam verdadeiras sagas. A sede pelo reconhecimento da razão em alguns assuntos ultrapassa, muitas vezes, o limite do respeito. Haja vista casos como os da invasão da reitoria na Usp ou da enfermeira que espancou o cachorro na frente do filho. Assuntos sérios são tratados de forma leviana e a situação se concretiza como problema quando a rede social se torna o único meio pelo qual a pessoa busca informações.

Participar de redes sociais como Facebook, Orkut, Linkedin, Twitter, fóruns de discussão e etc. é importante e, para muitos, até necessário. Fazer dessa participação algo efetivamente positivo (independente de ser no campo do entretenimento ou do trabalho) requer atenção, cuidado e uma boa dose de discernimento.

Para ler a notícia no site da Folha de São Paulo, clique aqui.

Para ter acesso à tabela com o número de usuários e a porcentagem de crescimento no uso do Facebook, clique aqui.

Um grande abraço a todos!