O conceito não é tão simples e tampouco facilmente inteligível, mas a temática é atual e sua compreensão muito importante para entender a capacidade do desenvolvimento de uma área, primeiramente, não econômica. Reportagem elaborada pela revista mensal da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), nos mostra as possibilidades e dificuldades do que hoje se convencionou chamar de “Economia Criativa”. O termo refere-se, principalmente, às atividades econômicas que utilizam o potencial da criatividade em seu desenvolvimento (cultura, pesquisa e desenvolvimento, educação, etc.).
Especialistas, especialmente aqueles ligados à economia, defendem que o aparente processo de desindustrialização nas grandes cidades deu lugar a uma nova indústria. Inicialmente situada no setor de serviços, destaca-se deste quando analisamos suas características de desenvolvimento e suas capacidades de geração de emprego e renda (maiores salários, maior empregabilidade). Surge então, como muitos dizem, a indústria criativa.
A indústria criativa representa 7% do PIB mundial. No Brasil, apesar da distância entre os economistas e a temática da cultura e dos artistas a assuntos ligados à economia e administração, o artigo coloca que a meta é tratar a cultura como indústria. Isso permitiria a emancipação do mundo da criação, dando a ele a possibilidade de se desvincular das viciosas leis de incentivo estatal.
Link para o artigo na revista Fapesp: http://revistapesquisa.fapesp.br/?art=4518&bd=1&pg=1&lg=
Um abraço a todos!
Victor Callil